Nesta quinta-feira, 25 de julho, celebramos o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, data que demarca as lutas por igualdade e direitos de uma grande parcela da população mundial e que continua sendo negligenciada e explorada socialmente.
A negligência e a exploração que nos referimos podem ser constatadas nos dados que remetem ao mercado de trabalho, no mapa da violência ou da representatividade política. Por isso que a reflexão e a luta em prol da valorização das mulheres negras da América Latina e Caribe, que vivem à margem em muitos aspectos sociais, é tão necessária.
O SINASEFE, por meio da sua Pasta de Combate às Opressões, registra na passagem dessa importante data o seu tributo às mulheres negras, mulheres essas que seguem firmes na luta por uma sociedade mais justa, sendo símbolos de coragem, determinação e resistência!
Tereza de Benguela, presente!
Lembramos, ainda, da história de vida de Tereza de Benguela, líder quilombola que é homenageada nacionalmente também neste dia (25 de julho) – Lei 12987/2014.
Tereza viveu no século XVIII e chegou a ser chamada de “rainha” após a morte de seu marido, José Piolho, que liderava a resistência do povo negro no Quilombo do Quariterê, no Mato Grosso. Ela passou a comandar a estrutura política, administrativa e econômica do Quilombo, estando sempre à frente nas batalhas contra a escravização.
Combate ao racismo e ao machismo
O Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha nos serve, principalmente, para evidenciar à população o quanto as mulheres negras foram e são fundamentais na construção do nosso país e mostrar que elas ainda são invisibilizadas socialmente pelo machismo e pelo racismo estruturais.
Machistas não passarão! Racistas não passarão! Viva a luta das mulheres negras!
Com informações do SINASEFE Nacional