Após oito anos sem negociação direta das entidades classistas do serviço público com o Governo Federal, foi reaberta pelo novo Governo Lula, na última terça-feira (07/02), a Mesa Nacional de Negociação Permanente.
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, garantiu duas questões de suma importância para os servidores federais:
- que existe previsão orçamentária para o reajuste em 2023;
- que a Reforma Administrativa (PEC 32/2020) será retirada de tramitação.
Na quinta-feira da semana que vem (16/02), às 10 horas, novamente em Brasília-DF, teremos uma nova reunião da Mesa de Negociação Permanente, para ouvir a resposta do Governo Lula ao Ofício protocolado e encaminhado pelo Fonasefe em 02/01.
No documento, o Fonasefe propôs:
- A possibilidade de ocorrer remanejamentos no orçamento 2023, aprovado pelo Congresso, visando atender ao reajuste linear emergencial no mesmo índice da inflação acumulada durante os quatro anos de (des)governo Bolsonaro – aproximadamente 27%;
- Discutir, ouvindo os servidores e servidoras, como podemos estabelecer os índices e o período do reajuste salarial de 2023, com o valor orçamentário consolidado, buscando diminuir ao máximo as perdas salariais do último período;
- Abrir uma negociação sobre os benefícios que impactam sobre salários, que estão congelados desde o último acordo, firmado em 2012.
Confira o texto do Ofício do Fonasefe nº 01/2023 na íntegra:
Vamos à luta
O SINASEFE e o Fonasefe conclamam, desde já, todos(as) os(as) servidores(as) federais à unidade nesta luta, visando a consolidação de um reajuste justo para todas as carreiras do funcionalismo público após quase sete anos de salários congelados!
Clique aqui e saiba mais sobre a luta do SINASEFE pela recomposição salarial emergencial dos servidores federais.
Clique aqui e saiba mais sobre a Campanha Salarial 2023 do Fonasefe.
Com informações do SINASEFE Nacional