25/07: Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha e Dia de Tereza de Benguela

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A data de 25 de julho reúne duas celebrações importantes: Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha e Dia de Tereza de Benguela. O SINASEFE comemora a data dupla com uma formação ao vivo, via You Tube e Facebook, a partir das 19h de hoje. A luta antirracista no SINASEFE: a situação da mulher negra latino-americana e caribenha e a educação antirracista, estarão em pauta no evento.

De acordo com a Associação de Mujeres Afro, na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes. Porém, tanto no Brasil quanto fora dele, essa parcela populacional também é a que mais sofre com a pobreza: três em cada quatro são pessoas negras, segundo o IBGE.

Os dados sobre violência e desigualdade, de acordo com o Mapa da Violência, demonstram essa e outras realidades que atingem massivamente a população negra (com destaque no texto à condição da mulher negra)Em 1992, um grupo decidiu que era preciso se organizar de alguma forma para reverter esses dados e que uma solução só poderia surgir da própria união entre mulheres negras.

Assim, elas organizaram o primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas em Santo Domingo, na República Dominicana, onde levaram ao evento, discussões sobre os diversos problemas e alternativas de como resolvê-los. A partir desse encontro, nasceu a Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-Caribenhas. A Rede, junto à Organização das Nações Unidas (ONU) lutou para o reconhecimento do dia 25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha.

O 25 de julho não é apenas uma data de celebração, é uma data em que as mulheres negras, indígenas e de comunidades tradicionais refletem e fortalecem as organizações voltadas às mulheres negras e suas diversas lutas. No Brasil, em 2 de junho de 2014, foi instituído por meio da Lei nº 12.987, o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, saudando uma das principais mulheres, símbolo de resistência e importantíssima liderança na luta contra a escravização.

Dandara, Tereza de Benguela, Carolina Maria de Jesus, Acotirene e todas as mulheres negras que estão na luta cotidiana por uma revolução e pela construção de um outro mundo, através do Poder Popular. Nomes que devem permanecer gravados na mente e na história do Brasil: mulheres de luta, de resistência. Que construíram em seus espaços a força coletiva necessária para não desistir de mudar a realidade na qual estavam inseridas. O dia de hoje, 25 de julho, existe com o objetivo de não esquecê-las, mas principalmente, de dar continuidade ao legado delas. A luta emancipatória, contra o capital, é a mesma luta antirracista rumo à destruição de quem nos explora por enriquecimento e alimenta a pirâmide que pisoteia diariamente mulheres pretas” destacou a secretária adjunta de políticas para mulheres do SINASEFE, Andréa Moraes, na passagem da data em 2023.

Para o SINASEFE, além de comemorar e compreender a importância dessas datas, é necessário avançar nas práticas antirracistas, tanto em nível sindical quanto no cotidiano de trabalho, familiar e social como um todo. Neste sentido, além de contar com uma Coordenação de Políticas para Mulheres, o estatuto atualizado do sindicato nacional prevê também a Coordenação de Políticas Étnico-Raciais, que será ocupada por pessoas negras e/ou indígenas. Essa mudança já valerá para a próxima gestão da Direção Nacional do SINASEFE, que será eleita no 36º CONSINASEFE.

Com informações da Nacional

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