Recomposições salariais da base do SINASEFE: série histórica de 1988 até 2026

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O SINASEFE divulga à categoria uma série histórica com todas as recomposições salariais conquistadas pelos servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica desde a fundação do nosso sindicato, em 11 de novembro de 1988.

Daremos destaque para os nove mandatos presidenciais do período do plano real (pós-1994), que compreende os dois governos de Fernando Henrique Cardoso, os dois primeiros governos de Luiz Inácio Lula da Silva, os dois governos de Dilma Rousseff, o governo de Michel Temer, o governo de Jair Bolsonaro e atual terceiro governo de Lula.

Mas deixaremos nesta reportagem, também, os dados pré-plano real e pós-fundação do SINASEFE, que compreende o governo de José Sarney, o governo de Fernando Collor e o governo de Itamar Franco.

As recomposições salariais serão informadas junto à inflação do mandato presidencial. Usamos o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o mais indicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para medir o poder de compra da população.

E, como não poderíamos deixar de fazer, reafirmamos a importância da filiação da categoria às entidades sindicais e participação ativa nas lutas dos sindicatos.

Como você pode acompanhar nos dados abaixo, todas as recomposições que os servidores da Educação Federal tiveram ao longo dos últimos 37 anos foram fruto de greves do movimento sindical e/ou de mobilizações do movimento sindical. Nada foi de graça, nada veio de brinde por “bondade” dos governos, tudo foi fruto de conquista!

Governo Lula 3 – 2023 a 2026

  • 2023 – recomposição de 9%
  • 2025 – recomposição de 9%
  • 2026 – recomposição de 3,5% e 5%
  • IPCA 2023 a 2026 (projeção) – 18,1%

Recomposição de 2023 conquistada fruto da luta do SINASEFE, que buscou desde 2022 garantir que o uso de um recurso que o governo Bolsonaro colocou na Lei Orçamentária Anual (LOA) para reajuste apenas das carreiras policiais federais fosse utilizado para recomposição linear de todo funcionalismo público federal.

Recomposições de 2025 e 2026 conquistadas fruto da greve do SINASEFE de 2024, que durou 86 dias – de 3 de abril a 27 de junho.

 

Governo Bolsonaro – 2019 a 2022

  • 2019 – 0% de recomposição
  • 2020 – 0% de recomposição
  • 2021 – 0% de recomposição
  • 2022 – 0% de recomposição
  • IPCA 2019 a 2022 – 24,68%

Nenhuma recomposição foi concedida. Em 2022 o SINASEFE fez uma greve que durou 60 dias – de 16 de maio a 15 de julho – e foi ignorada pelo governo Bolsonaro, que em nenhum momento aceitou negociar.

Foi um mandato apenas de ataques ao funcionalismo público e à população brasileira, com envio da Reforma da Previdência (EC 103/2019) ao Congresso em 2019; envio da Reforma Administrativa (PEC 32/2020) ao Congresso em 2020; descaso com a pandemia de COVID-19 em 2020 e 2021; ataques ao sistema eleitoral e articulação de Golpe de Estado em 2022.

Governo Temer – 2016 a 2018

  • 2016 – 0% de recomposição
  • 2017 – 0% de recomposição
  • 2018 – 0% de recomposição
  • IPCA 2016 a 2018 – 12,99%

Nenhuma recomposição foi concedida. Em 2016 o SINASEFE fez uma greve que durou 34 dias – de 10 de novembro a 13 de dezembro – e foi ignorada pelo governo Temer, que em nenhum momento aceitou negociar.

Foi um mandato apenas de ataques ao funcionalismo público e à população brasileira, com Golpe de Estado, envio do Regime Fiscal do Teto de Gastos (EC 95/2016) e envio da Reforma da Previdência (PEC 287/2016) ao Congresso Nacional.

Governo Dilma 2 – 2015 a 2016

  • 2015 – recomposição de 11,5% e 23%
  • IPCA 2015 a 2016 – 16,96%

Recomposição conquistada em 2015 foi fruto da greve do SINASEFE daquele ano, que durou 125 dias – de 13 de julho a 14 de novembro.

O pagamento da recomposição aprovada em 2015 foi realizado em duas parcelas para técnico-administrativos (5,5% em 2016 e 5% em 2017) e em quatro parcelas para docentes (5,5% em 2016, 5% em 2017, 5,5% em 2018 e 5% em 2019).

Governo Dilma 1 – 2011 a 2014

  • 2011 – recomposição de 4%
  • 2012 – recomposição de 25% a 45%
  • IPCA 2011 a 2014 – 24,66%

Recomposição de 2011 conquistada fruto da greve do SINASEFE daquele ano, que durou 88 dias – de 29 de julho a 24 de outubro.

Recomposição de 2012 conquistada fruto da greve do SINASEFE daquele ano, que durou 89 dias – de 13 de junho a 10 de setembro.

Governo Lula 2 – 2007 a 2010

  • 2007 – recomposição de 18%
  • IPCA 2007 a 2010 – 20,58%

Recomposição de 2007 conquistada fruto da greve do SINASEFE de 2006, que durou 48 dias – de 17 de maio a 2 de julho.

Governo Lula 1 – 2003 a 2006

  • 2003 – recomposição de 1%
  • 2005 – recomposição de 12% a 18%
  • 2006 – recomposição de 12% a 18%
  • IPCA 2003 a 2006 – 25,73%

Recomposição de 2003 conquistada fruto da greve do SINASEFE daquele ano, que durou 59 dias – de 8 de julho a 4 de setembro.

Recomposição de 2005 conquistada fruto da greve do SINASEFE de 2004, que durou 10 dias – de 10 a 19 de maio.

Recomposição de 2006 conquistada fruto da greve do SINASEFE de 2005, que durou 91 dias – de 29 de agosto a 30 de novembro.

Governo FHC 2 – 1999 a 2002

  • 2001 – recomposição de 12 a 13%
  • 2002 – recomposição de 3,5%
  • IPCA 1999 a 2002 – 35,11%

Recomposições de 2001 e 2002 conquistadas fruto da greve do SINASEFE de 2001, que durou 109 dias – de 21 de agosto a 7 de dezembro.

Governo FHC 1 – 1995 a 1998

  • 1998 – recomposição de 28,86%
  • IPCA 1995 a 1998 – 38,85%

Recomposição de 1998 conquistada fruto da greve do SINASEFE daquele ano, que durou 104 dias – de 31 de março a 13 de julho.

Governo Itamar – 1993 a 1994

  • 1993 – recomposição de 85%
  • IPCA 1993 a 1994 – 3.393,58%

Recomposição de 1993 conquistada fruto da greve do SINASEFE daquele ano, que durou 31 dias – de 13 de maio a 14 de junho.

Governo Collor – 1990 a 1992

  • 1991 – recomposição de 20%
  • IPCA 1990 a 1992 – 3.212,75%

Recomposição de 1991 conquistada fruto da greve do SINASEFE daquele ano, que durou 107 dias – de 5 de junho a 20 de setembro.

Governo Sarney – 1985 a 1990

  • 1989 – recomposição de 30%
  • IPCA 1985 a 1990 – 5.259,4%

Recomposição de 1989 conquistada fruto da primeira greve da história do SINASEFE, que durou 66 dias – de 8 de maio a 13 de julho de 1989.

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